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Tiro teria partido de um bonde

Representantes do governo estadual abraçaram filho no velório
Representantes do governo estadual abraçaram filho no velório -

Uma das linhas de investigação da Delegacia de Homicídios para a morte da diarista Jurema Álvares Pinto, 66 anos, segunda-feira, na Cidade de Deus, sugere que o tiro partiu de um bonde de traficantes. Motorizados, os bandidos costumam atravessar a Rua Edgard Werneck e, segundo a polícia, fazem disparos.

Em seu relato a PMs, Marcelo Álvares, filho da diarista, que dirigia o carro em que ela foi baleada, contou ter visto traficantes atravessando a via pouco tempo antes dos disparos. Jurema era levada para o trabalho e foi baleada no peito.

Na segunda, a PM já havia informado que nenhuma operação foi realizada na comunidade no horário em que ela foi baleada, por volta das 9h. Dentro do carro, ela levava uma vassoura, recém-comprada, que seria usada na faxina.

O enterro da diarista aconteceu ontem à tarde no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá. Segundo Tatiana Queiroz, secretária de Assistência à Vítima, que esteva presente, a família aceitou a assistência psicológica do órgão.

"A secretaria oferece serviços psicológicos e para o sepultamento. Neste caso da dona Jurema, a família aceitou apoio psicológico, que será realizado logo que eles tiverem disponibilidade", disse a secretária.