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Golpe que utiliza dinheiro 'esquecido' em bancos fez mais de 560 mil vítimas, segundo PSafe

Cibercriminosos enviam mensagens com indicação de um link falso para consultar o valor e efetuar a transferência para a conta do destinatário

Golpe utiliza 'dinheiro esquecido' de bancos e faz mais de 560 mil vítimas, segundo projeção
Golpe utiliza 'dinheiro esquecido' de bancos e faz mais de 560 mil vítimas, segundo projeção -
Rio - A PSafe estima que mais de 560 mil pessoas foram vítimas do golpe do "dinheiro esquecido". Desde que o Banco Central anunciou, no dia 24 de janeiro, que consumidores poderiam reaver uma quantia de dinheiro esquecido nos bancos, a empresa identificou sites falsos que estão utilizando este tema para atrair vítimas.
Utilizando mensagens por meio aplicativos ou redes sociais, o cibercriminoso encaminha um link dizendo que será possível consultar o valor e fazer uma transferência para a conta do destinatário.
Apesar de menos comum, as mensagens podem chegar também por outros meios, como e-mail ou SMS. O executivo-chefe comenta que é possível que uma pessoa receba um e-mail com o seu nome e CPF e indicação de um site falso para resgatar a quantia. Isso acontece devido a informações que são vazadas e disponibilizadas na Deep Web.
"Neste momento, a vítima fornece ainda mais dados para que os golpistas consigam aumentar suas bases de dados e, assim, aplicarem ainda mais golpes, pois temos sites pedindo inclusive número da chave do PIX", explica.
Inicialmente a consulta poderia ser feita em um site do Banco Central nomeado como "Registrato", mas desde o dia 14 ela pode ser feita pelo Sistema de Valores a Receber. "Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que só há um site disponível para esse serviço, então consulte sempre a fonte oficial.
Essas mensagens são phishings e utilizadas para que as vítimas forneçam dados sensíveis, como nome, CPF ou dados da conta bancária para que os criminosos possam aplicar seus golpes", alerta Emilio Simoni.

O que são phishings?

Phishings são golpes virtuais que simulam sites ou aplicativos de empresas ou pessoas famosas com o intuito de fisgar o usuário para obter informações confidenciais. “Os temas mais explorados pelos cibercriminosos em 2021 foram as falsas promoções, que aparecem em primeiro lugar no ranking, correspondendo a 46% do total de phishings detectados, o que seria equivalente a cerca de 65 milhões de pessoas vitimadas no país”, enumera Emilio Simoni.

Em segundo lugar, aparecem os golpes bancários (e-commerce, golpes que usam nomes de bancos e golpes do PIX), que representam 12,45%, correspondendo a aproximadamente 18 milhões de vítimas.

Entre os possíveis prejuízos ocasionados a partir de um golpe de phishing estão: vazamento de dados pessoais das vítimas e credenciais de acessos a contas roubadas, o que pode levar a perdas financeiras e vazamento de informações sigilosas.

*As projeções utilizam como base o número de usuários do sistema Android no país, que seriam 131,1 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).