O prefeito Eduardo Paes entregou ontem as obras de reforma do Sambódromo, orçadas em cerca de R$ 10 milhões. Ele ressaltou que será a primeira vez que o local terá o certificado do Corpo de Bombeiros. "Só de imaginar é absurdo que a gente tenha passado tantos anos sem isso tudo", afirmou, referindo-se às intervenções.
Na reforma foi feita a troca de asfalto da pista e obras de drenagem e adequação para o combate a incêndios. A iluminação foi modificada para uma "iluminação cênica", que será apresentada num teste na próxima quinta-feira.
Paes reforçou que a Marquês de Sapucaí está pronta para receber o Carnaval a partir de 20 de abril. "Faltam detalhes e informações sobre a pandemia para fechar a data e, mais uma vez, convidar os turistas para virem para o Rio de Janeiro", disse.
O presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, que estava presentem disse que toda a tubulação de água foi trocada para estruturas internas, dentro das arquibancadas e camarotes, e externas, direcionadas para a pista. Também foram instalados cerca de 200 pontos de hidrantes. Outra novidade é o "castelo d'água", um tanque com aproximadamente 60 mil litros, atrás do Setor 7, de uso exclusivo dos bombeiros em emergências.
Outro problema crítico recebeu atenção especial: os alagamentos. No Carnaval de 2019, a Marquês de Sapucaí virou um rio pouco antes do início dos desfiles. A secretária de Conservação Anna Laura Secco explicou que foram instaladas 46 caixas de ralo, na lateral da pista, e 350m de galerias para a água escoar rapidamente.