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Palco da folia está nos trinques

Após obras de reforma, que deram uma guaribada em questões críticas de segurança, Passarela do Samba é entregue à população

'Castelo d'água', uma das novidades, é pra uso exclusivo da bombeirada; na Apoteose, Paes e Jorge Perlingeiro
'Castelo d'água', uma das novidades, é pra uso exclusivo da bombeirada; na Apoteose, Paes e Jorge Perlingeiro -

O prefeito Eduardo Paes entregou ontem as obras de reforma do Sambódromo, orçadas em cerca de R$ 10 milhões. Ele ressaltou que será a primeira vez que o local terá o certificado do Corpo de Bombeiros. "Só de imaginar é absurdo que a gente tenha passado tantos anos sem isso tudo", afirmou, referindo-se às intervenções.

Na reforma foi feita a troca de asfalto da pista e obras de drenagem e adequação para o combate a incêndios. A iluminação foi modificada para uma "iluminação cênica", que será apresentada num teste na próxima quinta-feira.

Paes reforçou que a Marquês de Sapucaí está pronta para receber o Carnaval a partir de 20 de abril. "Faltam detalhes e informações sobre a pandemia para fechar a data e, mais uma vez, convidar os turistas para virem para o Rio de Janeiro", disse.

O presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, que estava presentem disse que toda a tubulação de água foi trocada para estruturas internas, dentro das arquibancadas e camarotes, e externas, direcionadas para a pista. Também foram instalados cerca de 200 pontos de hidrantes. Outra novidade é o "castelo d'água", um tanque com aproximadamente 60 mil litros, atrás do Setor 7, de uso exclusivo dos bombeiros em emergências.

Outro problema crítico recebeu atenção especial: os alagamentos. No Carnaval de 2019, a Marquês de Sapucaí virou um rio pouco antes do início dos desfiles. A secretária de Conservação Anna Laura Secco explicou que foram instaladas 46 caixas de ralo, na lateral da pista, e 350m de galerias para a água escoar rapidamente.