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STF dá prazo de cinco dias para PGR explicar ida de Carlos Bolsonaro à Rússia

Período foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes após a manifestação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolada na Corte na semana passada

Verador Carlos Bolsonaro ao lado do pai em viagem à Rússia
Verador Carlos Bolsonaro ao lado do pai em viagem à Rússia -
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estabeleceu o prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido para investigar a participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagem à Rússia na semana passada.
O prazo foi estabelecido após a manifestação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolada na Corte na semana passada, para questionar a ida do vereador até o país russo. No documento, Moraes afirmou que o período foi estipulado para investigar para que “sejam apuradas as circunstâncias da viagem da comitiva presidencial à Rússia, em especial dos integrantes do conhecido ‘gabinete do ódio'". 
Na semana passada, internautas iniciaram um debate sobre a presença do vereador na comitiva oficial do pai. O assunto foi discutido nas redes sociais e usuários utilizaram a hastag #carluxomamateiro para compartilhar questionamentos sobre o fato. 
"O que o Carluxo foi fazer na Rússia? E ainda bancado pelo contribuinte ", escreveu o internauta Ivan Valente.
"Afinal, qual o papel de Carlos Bolsonaro na excursão de seu pai? Quem está pagando para ele acompanhar o passeio?", questionou o deputado federal Ivan Valente.
Recentemente, entrevista a TV Jovem Pan, Bolsonaro justificou a presença de Carlos, que é vereador pelo Rio de Janeiro, em seuas viagens. Segundo o chefe do Executivo brasileiro, ele faz questão que um dos filhos o acompanhe, pois eles se comportariam melhor que seus ajudantes de ordem.
Ainda segundo Bolsonaro, a presença de Carlos também é justificada pelo trabalho dele na comunicação, já que "o conteúdo que é postado no Facebook, Telegram e Twitter em grande parte passa pelo crivo dele".