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Tiras jogam feitiço no Mágico e sua trupe

Um dos chefes da milícia que azucrina quem vive na Muzema e em Rio das Pedras é preso após salseiro e perseguição em condomínio

Bonde da pesada foi grampeado junto com a liderança da quadrilha, entre eles alguns seguranças
Bonde da pesada foi grampeado junto com a liderança da quadrilha, entre eles alguns seguranças -

Preso num condomínio no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, Fabiano Cordeiro, o Mágico, foi solto há duas semanas e usava tornozeleira eletrônica após ser capturado na Operação Intocáveis, em janeiro de 2019. Na ação de quinta-feira, a Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu três lideranças e três seguranças da milícia que domina a Muzema e Rio das Pedras.

Na chegada da polícia, seguranças do Mágico reagiram a tiros. Três foram presos: Daniel Crichigno, o Buiú, Marcos Alves de Souza e Irlan Andrade dos Santos. Mas os três chefes, Mágico, Pezão e Digão fugiram e houve perseguição no condomínio. Uma moto caída perto de um dos blocos chamou a atenção. Lá dentro foram capturados dois dos chefes. O terceiro foi pego numa mata.

Além de Mágico, Daniel, Marcos e Irlan, foram presos João Henrique Pedro da Silva, o Pezão, e Rodrigo Bastos Moraes, o Digão. Os policiais monitoravam essas lideranças há dois meses e deflagraram a operação ontem porque queriam prender o grupo de uma só vez. Os milicianos haviam ido a uma reunião no condomínio, onde Mágico morava, para discutir assuntos internos da quadrilha.

Contra o criminoso conhecido como Digão havia dois mandados de prisão pendentes pelos crimes de organização criminosa, constituição de milícia privada e roubo majorado. Segundo dados da Seção de Inteligência Policial, ele também teria participação na milícia da comunidade do Campinho, no bairro de mesmo nome.