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Miliciano Latrell, preso em São Paulo, é trazido de helicóptero para o Rio

Policia - Chegada do miliciano Rodrigo dos Santos, mais conhecido como Latrell, a Cidade da Policia, no Jacare, zona norte do Rio, na manha de hoje, braço direito do Zinho, foi preso durante a semana em SP.
Policia - Chegada do miliciano Rodrigo dos Santos, mais conhecido como Latrell, a Cidade da Policia, no Jacare, zona norte do Rio, na manha de hoje, braço direito do Zinho, foi preso durante a semana em SP. -

O miliciano Rodrigo dos Santos, o Latrell, chegou ao Rio por volta das 10h30 de ontem. Ele foi transportado de helicóptero para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte da cidade. Latrell é suspeito de ser o segundo homem na hierarquia do grupo paramilitar comandado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ele foi preso em uma operação conjunta entre agentes da Polícia Civil do Rio e de São Paulo, quinta-feira (17).

Latrell, que estava hospedado em um hotel próximo ao aeroporto de Congonhas, foi transportado em uma viatura até o aeroporto de Resende antes de chegar ao Rio. Segundo o delegado Mauro César, titular da DC-Polinter, há pouco mais de um ano, a Polícia Civil instalou uma força-tarefa, especificamente, para combater as milícias.

"Ele estava escondido num hotel em São Paulo. Fizemos contato com a Polícia Civil de lá e conseguimos fazer essa captura. Hoje, nós fomos com nosso helicóptero, por questões de segurança. Para evitar que caminhássemos muito tempo com esse preso", disse o delegado, que nega qualquer informação de tentativa de resgate. Não houve reação e o suspeito não estava armado.

Os agentes apreenderam o documento falso que o suspeito usava e quatro telefones celulares: "As investigações continuarão até para que a gente consiga mais indícios contra ele e continue identificando e prendendo outros integrantes não só dessa organização criminosa, que todo mundo sabe, está na Zona Oeste, mas a gente combate todas as milícias do estado do Rio. Ainda mais importante que essas prisões é que a gente consiga desmobilizar essas organizações criminosas e aí sim, conseguir livrar tanto a população que mora nesses lugares quanto os comerciantes", avaliou o delegado.