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'É surrel, desumano, mas que ele não seja só estatística'

Familiares e amigos de Carlos Alexandre Rezende se despediram, sob forte comoção, do farmacêutico ontem à tarde. O sepultamento foi no Cemitério da Ordem Terceira da Penitência, no Caju. A namorada, Alessandra Moraes, 42, que mora em São Paulo, esteve presente.

"Que alguma coisa seja feita. Estamos sofrendo o que outras famílias podem sofrer. É surreal, desumano, mas que o Carlos possa não ser uma estatística e sim um movimento que possa recuperar o Brasil", disse.

A mãe de Carlos, Elizabeth Rezende, pediu justiça. "Uma mãe enterrar um filho é muito dolorido. Ele foi um filho de ouro. Carlos era uma pessoa feliz, alegre, tudo de bom".

Carlos morava em São Paulo há pelo menos quatro anos e havia se mudado após aceitar uma proposta de trabalho. Foi lá que ele conheceu Alessandra. O casal tinha planos de construir uma família e tinham viagens planejadas. Mesmo construindo uma vida longe dos parentes e amigos, sempre que podia ele voltava ao Rio.