Rio-O Mercadinho São José, em Laranjeiras, na Zona Sul, poderá ser transformado em um Centro Público de Economia Solidária (EcoSol). A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) derrubou, nesta quarta-feira (30), o veto total do governador Cláudio Castro ao projeto, de autoria original do deputado estadual Waldeck Carneiro, em coautoria com a deputada Mônica Francisco.
Com a derrubada do veto, será sancionada a proposição que autoriza a transferência do imóvel do Governo Federal para o Estadual: “O objetivo é favorecer a comercialização de produtos artesanais, agroecológicos, orgânicos e outros, produzidos com base nos princípios da economia popular solidária”, destaca Waldeck.
De acordo com o parlamentar, o estado vê com bons olhos a possibilidade de revitalizar o espaço, localizado próximo à sede do Executivo fluminense, e está em contato com a Secretaria de Patrimônio da União. O intuito é implementar uma modelagem semelhante à planejada para a também decadente Estação Leopoldina.
Um dos polos culturais e gastronômicos mais famosos da Zona Sul, o Mercado São José das Artes, popularmente conhecido como Mercadinho São José, está em em estado de abandono. Fechado desde setembro de 2018, quando o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), proprietário do imóvel, conseguiu retomá-lo judicialmente, o estabelecimento permanece, desde então, com destino indefinido.
“Sua reabertura, além de devolver à Cidade do Rio um equipamento que compõe perfeitamente a alma carioca, poderá desempenhar papel muito importante no desenvolvimento da economia popular solidária no município”, argumenta Waldeck.
Mercadinho São José
Com a derrubada do veto, será sancionada a proposição que autoriza a transferência do imóvel do Governo Federal para o Estadual: “O objetivo é favorecer a comercialização de produtos artesanais, agroecológicos, orgânicos e outros, produzidos com base nos princípios da economia popular solidária”, destaca Waldeck.
De acordo com o parlamentar, o estado vê com bons olhos a possibilidade de revitalizar o espaço, localizado próximo à sede do Executivo fluminense, e está em contato com a Secretaria de Patrimônio da União. O intuito é implementar uma modelagem semelhante à planejada para a também decadente Estação Leopoldina.
Um dos polos culturais e gastronômicos mais famosos da Zona Sul, o Mercado São José das Artes, popularmente conhecido como Mercadinho São José, está em em estado de abandono. Fechado desde setembro de 2018, quando o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), proprietário do imóvel, conseguiu retomá-lo judicialmente, o estabelecimento permanece, desde então, com destino indefinido.
“Sua reabertura, além de devolver à Cidade do Rio um equipamento que compõe perfeitamente a alma carioca, poderá desempenhar papel muito importante no desenvolvimento da economia popular solidária no município”, argumenta Waldeck.
Mercadinho São José
O Mercadinho São José foi inaugurado em 31 de maio de 1944, completará 78 anos de existência em 2022. Já foi senzala e celeiro de uma fazenda localizada no Parque Guinle, na época do Império, o local teve suas baias adaptadas para boxes em 1942, quando Getúlio Vargas decidiu transformá-lo em um mercado de hortifrutigranjeiros para abastecer a população com produtos mais baratos durante a guerra.
O Mercadinho São José foi abandonado na década de 1960, revitalizado e transformado em centro cultural em 1988. Seu tombamento definitivo ocorreu em 1994, após longa batalha judicial, em que os moradores saíram vencedores.
Atração turística e histórica do bairro, o mercado costumava receber ilustres frequentadores, como Tom Jobim, que foi homenageado no local em 1994, quando recebeu a medalha Pedro Ernesto. Também ocorreu ali, em 1995, a fundação do bloco carnavalesco carioca "Imprensa Que Eu Gamo", que até hoje se concentra no local.
O Mercadinho São José foi abandonado na década de 1960, revitalizado e transformado em centro cultural em 1988. Seu tombamento definitivo ocorreu em 1994, após longa batalha judicial, em que os moradores saíram vencedores.
Atração turística e histórica do bairro, o mercado costumava receber ilustres frequentadores, como Tom Jobim, que foi homenageado no local em 1994, quando recebeu a medalha Pedro Ernesto. Também ocorreu ali, em 1995, a fundação do bloco carnavalesco carioca "Imprensa Que Eu Gamo", que até hoje se concentra no local.