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Tiras caem em cima de vereador

Pertences de Gabriel Monteiro são apreendidos em 7 endereços para apuração de denúncias

Polícia Civil também foi ao Condomínio Mansões, na Barra da Tijuca, onde o parlamentar mora
Polícia Civil também foi ao Condomínio Mansões, na Barra da Tijuca, onde o parlamentar mora -

A Polícia Civil fez ontem uma operação pra apreender eletrônicos em sete endereços ligados ao vereador Gabriel Monteiro. A ação ocorreu após o vazamento de um vídeo em que o parlamentar aparece mantendo relações sexuais com uma menor de 15 anos. Além da casa de Monteiro, na Barra, a polícia foi em seu gabinete, na Câmara dos Vereadores, e em endereços de assessores.

O juiz Guilherme Chaves determinou a busca e apreensão de notebooks, computadores, tablets, celulares e qualquer outro objeto que tenha relação com o crime praticado. O juiz autorizou ainda o afastamento do sigilo telefônico e informático de todo o material apreendido, além da quebra do sigilo de dados.

Na quarta-feira, assessores e ex-funcionários de Monteiro compareceram à 42ª DP e prestaram depoimentos. No total de seis relatos, aos quais MEIA HORA teve acesso, constam denúncias de estupro na casa do parlamentar, uso de drogas por parte de Monteiro, tortura psicológica e até o valor do lucro mensal com os vídeos do político-youtuber: R$ 300 mil. Todos os funcionários, sendo alguns contratados com dinheiro público para o gabinete do vereador, afirmaram que somente trabalhavam para produção de vídeos.

Ainda nos depoimentos, os funcionários afirmaram que a jornada de trabalho com Gabriel Monteiro era muito exaustiva, cercada por humilhações e até de assédio sexual. Em algumas ocasiões, o vereador mandava mulheres realizarem sexo oral nele em reuniões de trabalho.

Um dos funcionários disse que eles não vão à Câmara, apesar das remunerações acima de R$ 10 mil.