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Camelôs botam banca na praça

Vendedores protestam contra agressões de GMs

O Movimento Unido dos Camelôs (Muca) e trabalhadores informais fizeram ontem um ato de aproximadamente seis quilômetros, que começou na Praça Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte da cidade, e foi até a Subprefeitura do bairro para defender o direito de vender suas mercadorias livremente. Na sexta-feira, camelôs disseram que foram agredidos por agentes da Guarda Municipal e tiveram seus produtos apreendidos pela Secretaria de Ordem Pública (Seop). Durante a confusão algumas pessoas também depredaram um veículo que era usado pelos guardas.

Ontem, durante o protesto que durou mais de três horas, havia pelo menos 200 pessoas protestando e segurando cartazes com dizeres como: "sobrevivemos do nosso trabalho", "camelô com muito orgulho" e "covardia gera fome".

Jeniffer Barbosa, que acompanhou a manifestação e trabalha vendendo doces pelo bairro, alegou ao MEIA HORA que foi prejudicada.

"Eu estava trabalhando normalmente, como de costume, e eles [agentes] chegaram já metendo a mão na mercadoria. Na hora da confusão eu corri e eles [agentes] quebraram o meu carrinho. Fiquei no prejuízo, né? A gente tem que trabalhar!", questionou.