Nego menino, "lá no morro", iluminado
O seu destino foi um anjo
quem guiou
Descendo a ladeira, Carlinhos
Por tantos caminhos, a sua
estrela brilhou!
Com reco-reco na mão, o dom
de improvisar
A vida o ensinou a se reinventar
Talento como o dele ninguém
viu igual
Um bamba partideiro original
No quintal de folhas secas, tocou surdo de primeira…
Caiu no samba lá no Morro de Mangueira!
Onde parecia um céu no chão
De verde e rosa, tingiu seu coração
Um dia o artista se torna palhaço
Nos palcos, pela arte é consagrado
Dos mestres, as lições ele guardou
Com sua graça o povo cativou
Mas quis o destino levar seu sorriso
Deixando o infinito mais bonito
Mussum…
Um trapalhão que inspira
tanta gente
Chama que jamais se apagará
É luz que há de brilhar "pra
sempris"!
Desce mais um mé que a
Lins vem festejar…
E a batucada rola até o sol raiar!
Valeu, Mussum, valeu!
É grande a saudade
Do filho que orgulha
a comunidade!