Noite de homenagens

Imperatriz e Salgueiro brilham; Mangueira e São Clemente enfrentam problemas

O carnavalesco Paulo Barros evitou falar sobre ida para Vila Isabel
O carnavalesco Paulo Barros evitou falar sobre ida para Vila Isabel -

De volta ao Grupo Especial após o título no acesso em 2020, a Imperatriz Leopoldinense abriu em alto nível os desfiles de sexta-feira na Sapucaí, com homenagem ao carnavalesco Arlindo Rodrigues, bicampeão com a agremiação nos anos 1980.

Segunda a entrar, a Mangueira homenageou três de seus baluartes: Cartola, Jamelão e Delegado. Com enredo de Leandro Vieira, a Verde e Rosa exibiu padrão estético belíssimo, mas teve problemas em alegorias e adereços, samba-enredo e evolução, que podem prejudicar a avaliação.

O Salgueiro esbanjou luxo e garra. Em trabalho assinado pelo carnavalesco Alex Souza, fez homenagem a figuras negras da história da agremiação e se destacou pela força das alegorias e fantasias. Apesar da opulência, houve alguns problemas de evolução.

A São Clemente levou para a Marquês de Sapucaí uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, morto pela Covid-19 em 2021. O enredo foi o ponto alto, no entanto, problemas em alegorias tiraram um pouco o brilho da apresentação.

Paulo Barros é da Vila

Algumas horas antes do desfile de ontem, a Vila Isabel trocou de carnavalesco para 2023. Paulo Barros deixará a Paraíso do Tuiuti, que estourou ontem o tempo de desfile em 2 minutos e perderá 2 décimos na apuração, para assinar o enredo da Vila, como confirmou o presidente Fernando Fernandes, ao MEIA HORA. A confirmação veio após o patrono Capitão Guimarães comentar a novidade à Rádio Tupi, na última sexta-feira.