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Na colmeia da Penha

MPRJ faz nova denúncia contra Abelha e mapeia hierarquia do tráfico em toda a região

Vila Cruzeiro é uma das comunidades do Complexo da Penha, onde a patota do mal de Abelha se esconde
Vila Cruzeiro é uma das comunidades do Complexo da Penha, onde a patota do mal de Abelha se esconde -

O Ministério Público do Rio pediu novamente a prisão preventiva de Wilson Rabello Quintanilha, o Abelha. Na denúncia, o traficante é apontado como chefe do Comando Vermelho no estado, recebendo ordens somente de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, preso no presídio federal de Catanduvas (PR). O promotor Alexandre Themisthocles recebeu o inquérito da Delegacia de Repressão e Entorpecentes (DRE), que reuniu relatos de redes sociais, depoimentos de policiais e denúncia anônimas para solicitar, inclusive, busca e apreensão em residências localizadas no Complexo da Penha.

Segundo a investigação, Abelha, como chefe, seria o responsável pelas diretrizes da facção. Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, e Edgar Alves de Andrade, o Doca, lideranças nos complexos do Alemão e da Penha, são os gerentes-gerais dessas localidades, responsáveis pelas execuções das atividades cotidianas.

Pedro Paulo Guedes seria o gerente do tráfico da Penha, administrando os pontos de venda de drogas. Andrey Pacheco de Andrade, sob a ordem da liderança do tráfico, atuaria como subgerente no Alemão e Penha. Carlos Alberto Marques Toledo e Cláudio Henrique da Silva Brandão, subgerentes do tráfico, seriam os responsáveis pelos pontos de vendas de drogas no Morro da Chatuba.

Felipe de Paiva Lopes exerceria a função de soldado do tráfico, ostentando armas de fogo na região do Morro da Chatuba. E Tainá Marques Toledo exerceria a função de vapor (vendedor) do tráfico.

 

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