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O faz-tudo do chefe

Feijão, que está foragido, é descrito na denúncia como homem de confiança de Andrade. Além de segurança, ele coordena a sua rotina, trabalhando em seu escritório principal, em prédio luxuoso da Barra da Tijuca, com carteira assinada no cargo de assistente administrativo. Além disso, "exerce a administração e a gestão de territórios dominados com a finalidade de exploração de jogos de azar, o que ocorre diretamente vinculado com a prática de atos de corrupção e de lavagem de capitais". Era ele quem autorizava todos os encontros de Andrade.

Ele também negociava com policiais corruptos. Em um episódio, ele recebe a informação de que uma ação ocorreria para fechar um bingo que administrava em Curicica. Ele opta por fechar o local, mas marca um encontro com PMs. Depois pergunta, em mensagem, se pode reabrir. Para os promotores o diálogo é uma prova de que houve um acordo.