Três militares da Marinha foram presos, na noite de sábado, acusados do homicídio do papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça, que estava desaparecido desde sexta-feira, após ir a um ferro-velho na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio.
Os militares foram identificados como sendo os sargentos Manoel Vitor Silva Soares e Bruno Santos de Lima, além do cabo Daris Fidelis Motta. O pai do sargento Bruno, Lourival Ferreira de Lima, também foi preso. Pai e filho eram donos do ferro-velho. Eles foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo um familiar do policial morto, o papiloscopista foi até o local após saber que objetos de metal dele, que fazia uma obra na sua casa, tinham sido furtados por usuários de crack e vendidos para esse ferro-velho. Ele teria sido instruído pelo dono do local a retornar em outro horário, ocasião em que foi baleado e colocado em uma van. O veículo pertencia à Marinha, e teria sido levado para um quartel após a desova do corpo. Dentro da unidade militar, a van teria sido ainda lavada.