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Local sem policiamento

Luiz Elias era torcedor apaixonado pelo Fluminense. O pai do jovem também esteve no IML e usava uma camisa do clube que pertencia ao filho. Muito abalado, ele e a mãe do militar não conseguiram falar com a imprensa.

"Ele era um filho muito amoroso. O pai dele trabalha até tarde e como ele chegava do quartel cedo, falava: 'Deixa que eu vou buscar minha mãe. Deixa que essa vai ser a minha parte que vou fazer por ela'. Ele tinha feito uma tatuagem no braço em homenagem à mãe. Esse crime acabou com a nossa família", lamentou Heloísa.

Moradores dizem que o local é perigoso e que a presença da viatura, que era constante na região, parou de acontecer.

"O trajeto entre o condomínio e o ponto é escuro, mas tem uma fábrica, onde tem câmeras. A polícia falou ontem que ia procurar por imagens. Muitas pessoas relataram que ali todo dia tem assalto", disse a tia.