Rio - Uma mulher identificada como Iris Silva, de 49 anos, foi presa após o trabalho de investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), como principal suspeita da morte de seu genro, o motorista de aplicativo Raphael Galvão, no dia 23 de abril.
Um dia depois do crime, o corpo da vítima foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de carro na Estrada do Cantão, no bairro de Mantiquira, em Caxias. A prisão temporária foi decretada pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Iris já tinha uma anotação criminal por tentativa de homicídio. O caso segue em investigação
No dia em que desapareceu, Raphael saiu com o carro que utilizava para trabalhar. À noite, câmeras de segurança flagraram Iris com o veículo em um posto de gasolina na Rodovia Washington Luís, em Santa Cruz da Serra. Ela comprou dois litros de gasolina e pediu para o frentista colocar o líquido em uma garrafa pet.
Em depoimento, a filha de Iris e mulher de Raphael, Thamiris Silva, teria contado sobre uma briga protagonizada pelo marido com uma outra mulher em um bar que aconteceu no dia 17 de abril. Entretanto, a Civil informou que a situação não tem relação com o assassinato pelo que consta nos autos. Testemunhas teriam afirmado que o motorista tinha comportamento agressivo e o casal havia brigado anteriormente.