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Quadrilha do PET é engarrafada

Estrupícios acusados de furtar 200 toneladas de resina são alvo de megaoperação

Comédia dá o telefonema a quem tem direito após ser recolhido
Comédia dá o telefonema a quem tem direito após ser recolhido -

A Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram ontem a Operação Resina contra quadrilha especializada no desvio de cargas, principalmente matéria-prima para produção de garrafas PET. Agentes da 61ª DP (Xerém) cumpriram 18 dos 21 mandados de busca e apreensão na capital, Duque de Caxias, Magé, Nova Iguaçu, Mesquita, Seropédica e Barra do Piraí. Dois homens foram presos.

Achilles Coelho Alamo, pego por porte ilegal de arma, é apontado como chefe do esquema. "Ele tinha uma participação muito ativa justamente coordenando as saídas e escolhas de mercadorias que seriam fretadas para que não gerassem suspeita quando estivessem trafegando nas vias. E ele também é dono de caminhão, que foi apreendido", disse a delegada Juliana Emerique.

Mário Luiz Simões foi preso por receptação: ele estava com um telefone celular roubado. Os agentes apreenderam telefones, notebooks, carretas e documentos. A delegada disse que a operação tem duas fases e nesta primeira foi determinada a restrição judicial de 12 carretas para posterior apreensão. Os veículos identificados ao longo das investigações também serão recolhidos. 

De acordo com o Ministério Público, a quadrilha furtou 200 toneladas de resina PET PCR (Pós-Consumo Reciclada) da empresa CPR Indústria e Comércio de Plásticos, localizada em Xerém e especializada na fabricação dessa resina. A empresa é detentora da maior produção de garrafas PET do Brasil: em torno de 100 milhões de unidades por mês.