Mais Lidas

Um crime brutal por dinheiro

Moradora do Flamengo e diarista são degoladas e carbonizadas; pintor preso confessa crime e diz que sacou grana da ex-patroa

Diogo Fernandes, filho da diarista, não se conforma com crime e pede justiça
Diogo Fernandes, filho da diarista, não se conforma com crime e pede justiça -

Os criminosos que mataram uma idosa e uma diarista num apartamento no Flamengo ficaram cerca de três horas no imóvel e, após o crime brutal, um foi ao banco e fez três saques de R$ 5 mil em nome de Martha Maria Lopes, 77 anos, uma das vítimas. Jonatan Correia da Silva foi preso ontem em Acari pela Core. Ele confessou o crime. O acusado é um dos pintores que prestou serviço para a dona do apartamento recentemente.

O outro, William Oliveira Fonseca, está foragido. Segundo o delegado Alexandre Herdy, da Delegacia de Homicídios da Capital, Jonatan o apontou como cúmplice.

Os corpos de Martha e da diarista Alice Fernandes da Silva, 51, foram encontrados na quinta-feira à tarde carbonizados e com os pescoços cortados. Alice trabalhava há mais de 20 anos para a família de Martha no edifício da Avenida Ruy Barbosa. Imagens de uma câmera do elevador captaram os criminosos.

À equipe de reportagem do MEIA HORA, uma mulher, que preferiu não se identificar, disse que Martha estava brigada com dois rapazes que teriam pintado alguns cômodos de sua casa dias antes de acontecer o crime. "Não foi assalto. Eles não levaram nada. Ela (Martha) brigou com os pintores que trabalharam aqui (no prédio). A gente ainda não sabe o motivo da briga", afirmou.

Diogo Fernandes, filho da diarista, não se conforma com crime e pede justiça Reginaldo Pimenta
Tiras das DHC chegam ao local do crime: um prédio de alto padrão na Av. Ruy Barbosa fotos de Reginaldo Pimenta
Filho e marido de Alice, que trabalhava há mais de 20 anos para a família de Martha, estavam desolados Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia