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Carros e casas com grana viva

A investigação foi iniciada a partir de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da Receita Federal, que identificaram movimentações milionárias e fracionadas, além de compras de imóveis e veículos com dinheiro em espécie. A operação identificou 8.529 notas fiscais, totalizando R$ 1,7 milhão, valor incompatível com os rendimentos dos investigados. 

Os traficantes da CDD tinham o monopólio da distribuição de internet na favela há cerca de quatro anos. Há dois anos, com o lucro obtido, o serviço foi expandido para Angra dos Reis, na Costa Verde, e Araruama, na Região dos Lagos.

Os bandidos tinham ainda um açougue comandado por Cocão, que movimentou cerca de R$ 500 mil em três anos. "O que aparentava é que esse CNPJ foi criado só para movimentar notas fiscais, ou seja, não era uma atividade, de fato, exercida por eles", afirmou o delegado Gustavo Rodrigues.

Segundo ele, os traficantes do Karatê também autorizam e lucram com crimes como sequestros relâmpagos para roubar dinheiro de vítimas por meio de PIX, saques e cartões. As investigações estão sob sigilo para apurar outras condutas criminosas conexas e demais autores de crimes.