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Trajeto mais longo pro hospital

Na época da morte, Alan alegou, em depoimento, ter encontrado o menino com os joelhos dobrados, pés encostados no chão e uma corda no pescoço, que estava presa na tranca da janela, quando estava se dirigindo até a cozinha.

De acordo com o padrasto, o menino foi encontrado ainda com vida e socorrido, com a ajuda de Suelen. A menos de três quilômetros da casa onde moravam, no bairro Marambaia, em Itaboraí, havia a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manilha, mas, mesmo assim, Alan levou a criança para ser atendido em uma UPA no município vizinho, São Gonçalo, fazendo um trajeto mais longo.

Na UPA, os médicos alegam que o menino já chegou no local sem vida. A mãe e o padrasto de Kauã contaram a mesma história durante as investigações, afirmando que o garoto teria se enforcado com a guia do cachorro da família, mas o objeto nunca foi encontrado. Pouco depois da morte, Suelen e Alan deixaram a casa para morar em outro lugar.