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Ciúme, agressão e morte em bar

Jovem briga com ex-mulher em Senador Camará e, após ser rendido, é morto a tiro por um PM

Jadir mostra a foto do filho, Jarbas, no detalhe com a ex-esposa Luiza, de quem estava separado há um mês
Jadir mostra a foto do filho, Jarbas, no detalhe com a ex-esposa Luiza, de quem estava separado há um mês -

"Meu filho pediu para não morrer e o cara matou meu filho". O desabafo é de Jadir de Oliveira, pai de Jarbas de Oliveira, de 25 anos, que foi assassinado na noite de domingo por um policial militar, identificado como Wagner Silva do Carmo, após agredir a ex-mulher e um amigo dela num bar em Senador Camará.

De acordo com Jadir, o filho havia saído de uma igreja quando recebeu mensagem no celular de um amigo, que não sabia da separação e perguntou se Jarbas ainda estava casado com Luiza Quelen, de 26 anos, que estava num bar com uma outra pessoa.

Motivado por uma crise de ciúme, Jarbas foi até o estabelecimento e passou a agredir a ex-esposa, o acompanhante dela, a ex-cunhada e até mesmo o próprio amigo que o avisou. Luiza e Jarbas se separaram há cerca de um mês. O casal teve um filho, que está com 4 anos.

Jadir disse ter conversado com Luiza e que ela teria afirmado que o filho dele deu um soco nela, mas parou a agressão e se rendeu assim que um PM se apresentou e o abordou. Ele ainda lamentou pela perda do filho tão precocemente.

"Segundo o que minha nora falou, ele brigou com o rapaz que estava lá com ela, deu um soco nela e na irmã dela e aí, quando esse PM que estava no bar bebendo surgiu, meu filho levantou a mão, ou seja, meu filho pediu para não morrer e o cara matou meu filho. Ele tinha 25 anos, era trabalhador, era uma ótima pessoa. Agora ele é mais um número, infelizmente. Era meu filho único", disse o pai, sob forte emoção.