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Falsificação de ingressos do RiR

A irmã do ex-jogador Léo Moura, Lívia da Silva Moura, é investigada e acusada de praticar golpe na venda de ingressos para o Rock In Rio. Ontem, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizam uma operação conjunta contra ela. Contra ela, há um mandado de prisão e um de busca e apreensão. O atleta não é alvo da ação. Os prejuízo com os golpes chegam a R$ 450 mil para o festival.

Na operação, agentes estiveram na casa da suspeita, localizada na Freguesia, na Zona Oeste, mas não a encontraram. Mesmo sem a presença da mulher na casa, policiais civis cumpriram o mandado de busca e apreensão, enquanto Lívia segue foragida. No local, foram encontrados ingressos verdadeiros e falsos para o Rock in Rio.

O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Leandro Gontijo, em entrevista para o Bom Dia Rio, da Globo, contou que Lívia era integrante de uma organização criminosa que atuava em diferentes meios para aplicar os golpes.

"O golpe ela aplica em várias frentes. Ela vende ingressos possuindo contatos lá dentro (do Rock in Rio) e repassando o número desses ingressos. Sendo que as pessoas compram esses ingressos em site falsos. Ela também falsifica ingressos físicos, no caso de cortesias e vouchers. E no caso de hoje, esse golpe em questão, a Justiça mobilizou R$ 300 mil na conta dela. A gente tem nesse caso é essa imobilização de R$ 300 mil, em um outro procedimento nós temos uma de R$ 150 mil, que foi o tamanho do golpe", explicou.