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Alunos são afastados por compartilhar figurinhas racistas

Grupo no WhatsApp, criado por estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, divulga imagens de cunho racista, homofóbico e nazista

Fachada da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Fachada da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) -
Curitiba - Sete estudantes suspeitos de criar um grupo no WhatsApp para compartilhar figurinhas de cunho racista, homofóbico e nazista foram afastados da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, informou a instituição nesta quinta-feira (22). O caso é investigado desde agosto deste ano após o recebimento de uma denúncia anônima, revelou o portal Plural Curitiba.
Um processo foi aberto na ouvidoria para apurar os fatos e pode levar até 30 dias para ser concluído. Caso fique comprovado o crime, os alunos podem ser expulsos da instituição.
Após o ocorrido, a UEPG disse em um comunicado que "intensificará ações de sensibilização sobre direitos humanos junto à comunidade interna". A conclusão do inquérito elaborado pela UEPG será enviada ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que também acompanha o caso.
Na ocasião em que ocorreu a troca de mensagens, cuja a data não foi revelada pelo portal, ao menos dez pessoas trocaram figurinhas de cunho racista, homofóbico e nazista. Entre elas estão uma com os dizeres "Opa Opa Preto aqui não" sob foto do presidente Jair Bolsonaro e outra de membros da Ku Klux Klan, organização terrorista de extrema-direita, fundada nos Estados Unidos, que se autoproclama supremacista. Há também um sticker que diz: "toda vez que alguém posta essa figurinha um preto é baleado", entre outros.