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China promete adotar 'passos enérgicos' contra interferência externa em Taiwan

Chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, adverte que Pequim vai adotar medidas contra apoio externo à independência da ilha

China 'se posiciona' para possível demonstração militar perto de Taiwan, dizem EUA
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, alertou neste sábado (24/09) à ONU que Pequim tomará medidas contundentes para evitar qualquer apoio externo à independência de Taiwan.
"Devemos combater firmemente as atividades separatistas de independência de Taiwan e dar passos mais enérgicos para nos opormos à interferência externa", disse o chefe da diplomacia chinesa em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Wang reuniu-se nesta sexta-feira (23/09) com seu par americano, Antony Blinken, e advertiu sobre os esforços de Washington para apoiar Taiwan, no momento em que o Congresso impulsiona uma iniciativa para proporcionar ajuda militar direta à ilha.
Em seu discurso na ONU, onde Taipé não está representada, o ministro das Relações Exteriores chinês adotou a linha dura. "Qualquer movimento para obstruir a reunificação da China será esmagado pelas rodas da história", alertou.
Uma lei aprovada pelo Congresso obriga Washington a vender a Taipé suprimentos militares, para garantir sua autodefesa contra as forças de Pequim. No entanto, os Estados Unidos mantêm o que é conhecido como "ambiguidade estratégica", concebida tanto para evitar uma invasão chinesa quanto para dissuadir Taiwan de provocar Pequim declarando-se independente.