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Cedae atua para evitar água brabona neste verão

A Cedae se preparou ao longo de 2022 para que a população não volte a sofrer com água escura, com mau cheiro e gosto ruim no próximo verão. Nos últimos dois anos, a presença da geosmina e do 2-Metil-Isoborneol (MIB) no Rio Guandu afetou a qualidade da água na Região Metropolitana. Desde então, medidas vêm sendo adotadas para garantir que a distribuição não seja mais afetada.

Entre as providências estão a operação de Unidades de Tratamento de Rios (UTRs) para diminuir a poluição dos rios Poços, Queimados e Ipiranga e o aumento do volume de bombeamento do Rio Guandu para as lagoas próximas à estação de tratamento, que além de melhorar a qualidade da água captada, a renova e reduz os fatores que contribuem para a concentração de algas produtoras da geosmina e 2-Metil-Isoborneol.

Também foram instaladas boias que emitem ondas de ultrassom e criam uma barreira que impede as cianobactérias de chegarem à superfície e receberem sol para fotossíntese, fazendo, dessa forma, o controle das algas e não deixando que elas atinjam limites críticos que geram compostos indesejados. A ETA Guandu também passou a contar com uma equipe treinada que prova amostras de água com e sem geosmina e MIB até três vezes por dia, para atestar a qualidade dela.

Segundo o diretor de saneamento e grande operação da Cedae, Daniel Okumura, a análise do grupo corresponde sempre com os resultados do laboratório.