Operação da polícia apreende estoque de produtos piratas de marcas de luxo em São Gonçalo

Material pirata de marcas como Gucci, Calvin Klein, Louis Vuitton e Dior eram comercializados pelas redes sociais

Produtos foram localizados dentro da casa de um dos responsáveis por loja online
Produtos foram localizados dentro da casa de um dos responsáveis por loja online -
Rio - Policiais civis apreenderam, nesta terça-feira (29), uma série de produtos falsificados de marcas de luxo em uma operação contra lojas virtuais que vendem o material através das redes sociais. Organizada pelo setor de inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), a ação cumpriu mandados de busca e apreensão em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, onde foram localizados diversos produtos de marcas de luxo como Gucci, Calvin Klein e Dior.
Segundo o delegado titular da DRCPIM, Pedro Brasil, a lista inclui produtos como roupas, acessórios, calçados, malas, relógios entre outros produtos. "Foi apurado que os investigados comercializavam produtos de marcas de luxo falsificados utilizando-se da prática conhecida como 'dropshipping'", comentou o delegado.
Brasil esclarece que a modalidade funciona como uma intermediação entre o comprador e grandes plataformas de vendas: "Trata-se de uma modalidade de comércio na qual os vendedores não dispõem de grandes estoques de produtos, nem são responsáveis pelo seu frete, mas apenas administram sites que funcionam como intermediários entre os compradores e as grandes plataformas, que enviam diretamente os produtos aos clientes", informa o titular da DRCPIM.
Na ação em São Gonçalo, os policiais também apreenderam aparelhos de telefone celular, computadores e outros objetos, que serão analisados no andamento da investigação. A delegacia também vai apurar se duas plataformas de compra e venda pela internet atuam cientes da venda de mercadoria pirata por meio da prática do “dropshipping”.

Os responsáveis pelas lojas virtuais foram conduzidos à delegacia e prestaram depoimento sobre a origem dos produtos comercializados. Segundo a  DRCPIM, eles responderão, a princípio, por crime contra a propriedade industrial.