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Investigado no tempo da caserna

Aílton Guimarães Jorge foi capitão do Exército na Ditadura Militar. Em 1971, foi investigado pelo Exército por participação no roubo de caminhão cheio de roupas, mas foi inocentado. Em 1974, foi preso acusado de escoltar dois caminhões com cargas roubadas de cigarros e uísque em São Cristóvão, mas foi absolvido.

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, elaborado no governo Dilma Rousseff, aponta Aílton como participante ativo de torturas e execuções na Ditadura.

Amante do Carnaval, presidiu a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) de 1987 a 1993 e de 2001 a 2007, e a Unidos de Vila Isabel em 81 e 82. É patrono da agremiação, onde o filho, Luizinho Guimarães, é o presidente executivo.

Em 1993, Aílton foi um dos 14 chefões do bicho condenados pela juíza Denise Frossard. Em 2007, foi preso pela PF acusado de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos, e voltou a ser preso em 2012.