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Gilmar deu voto de minerva

Os ministros André Mendonça e Ricardo Lewandowski votaram a favor do habeas corpus. Já o ministro Edson Fachin, relator do processo, votou contra. A votação para liberação de Cabral da cadeia estava 2 a 1 a seu favor até o voto de Nunes Marques, dado na última terça-feira, que empatou a sessão. A decisão ficou a cargo do ministro Gilmar Mendes, que votou a favor da suspensão da prisão, alegando a antecipação do cumprimento da pena.

"Causa perplexidade, portanto, que fatos ocorridos nos anos de 2008 e 2009 tenham servido de esteio para a decretação de prisão preventiva no ano de 2016, com fundamento na necessidade de garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal. (...) chama atenção que o réu está preso preventivamente desde 17.11.2016, ou seja, há mais de 6 anos", justificou o ministro Gilmar Mendes, lembrando que a decisão não significa a absolvição de Cabral.