Por causa da demora na remoção do corpo para o IML, ontem não haviam sido resolvidos o local e a data do sepultamento do mecânico. A viúva disse que não tinha cabeça para pensar em acionar o poder público na Justiça, mas pretende decidir sobre isso com os filhos após o enterro.
O mecânico foi baleado na Rua Américo Vespúcio, que apesar de ser no bairro Engenheiro Leal fica perto de um dos acessos ao Complexo da Serrinha. Márcia disse que o local é tranquilo e nunca havia presenciado violência.
"Ele estava na rua como de costume. Todos os dias ele levava o cachorro para passear. Infelizmente aconteceu isso. Estava tendo uma operação, mas na nossa rua é tranquilo. Não tem nada. Passou helicóptero atirando e a gente saiu correndo. Ele só me olhou e falou que tinha sido atingido no braço. Mais um trabalhador e um pai de família que foi embora", disse a manicure ao MEIA HORA.