Decisão dá segurança pra garotada

Capa preta proíbe menores na dispersão do Sambódromo a fim de evitar tragédias

Polícia faz reconstituição do acidente com carro alegórico que causou morte de menina
Polícia faz reconstituição do acidente com carro alegórico que causou morte de menina -

A juíza Lysia Maria da Rocha, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, proibiu a entrada de crianças e adolescentes na dispersão do Sambódromo. A medida foi adotada nove meses após a morte de Raquel Antunes, de 11 anos, imprensada por alegoria da Cima da Hora.

Em janeiro, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou cinco pessoas pela morte da menina. De acordo com a portaria, o Conselho Tutelar do Centro atuará previamente no entorno do Sambódromo a fim de que seja preservada a área de segurança em benefício das crianças e adolescentes.

A criação dessa área de dispersão é uma obrigatoriedade da portaria assinada pela juíza e corresponde a um espaço de 300m na Rua Frei Caneca para manobra dos carros alegóricos.

Nos dias dos desfiles, os membros do Conselho Tutelar deverão estar presentes para orientar e garantir a segurança dos menores.

A juíza ainda determinou que a área de dispersão deverá ser iluminada, isolada e fiscalizada por seguranças das escolas de samba, que serão os responsáveis por auxiliar na manobra dos veículos.