Molhava a mão de agentes de especializadas

Em agosto de 2022, o contraventor chegou a ficar quatro meses preso por determinação da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio, dentro da Operação Calígula. A decisão citava investigações que indicavam que uma pessoa ligada a Rogério de Andrade pagava propina para policiais de delegacias especializadas.

Em dezembro, o ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu uma liminar substituindo a prisão por medidas cautelares. Assim, Rogério deixou o presídio Bangu 8.

Linhagem familiar

De acordo com a denúncia do MPRJ, Rogério estaria tentando expandir a exploração de jogos de azar numa vasta área geográfica com a imposição da violência, além da prática reiterada dos crimes de corrupção ativa, homicídio, lavagem de dinheiro, extorsão e ameaça.

Além do bicheiro, o seu filho, Gustavo Andrade, aparecia como o número 2 na hierarquia criminosa construída pelo pai ao longo do tempo. Seu apelido é Príncipe Regente.