cante o samba: 'Ô, Zeca, o pagode onde é que é? Andei descalço, carroça...'

"Ô, Zeca, tu tá morando ondé?" / Saí com meu povo a te procurar... / Botei minha cerva na encruzilhada / Pra moça da saia rodada e pro "ôme" da capa / Cadê você? / É alvorada do seu padroeiro / Pra agradecer /

Ao mensageiro de São Jorge Guerreiro / Tem patuá pra proteger / E tem mandinga no Velho Engenho / Quem tem um santo poderoso que é Ogum? / Eu tenho!

Nas bandas do Irajá, gelada no botequim / Assim vou vadiar até no gurufim / Se tem patota, Ibeji e ajeum / Salve Cosme e Damião, Doum!

Ê que bela quitanda, quitandinha de Erê! / Seu balancê / Tem quitandinha de Erê!

Passei procurando na feira / Em Del Castilho e na Tamarineira / E na gafieira, boêmios, malandros / Pelos sete lados eu vou te cercando /

Jessé! Jessé! / Fiz um pagode pra Madrinha, salve ela! / Saudei a

voz da Velha Guarda da Portela / E lá na roça vi florir um Carnaval... / Zeca! / Levante o copo para o povo brasileiro / Te encontrei nesse terreiro / Xerém é o seu quintal!

Deixa a vida me levar / Onde o samba tem valor... Meu candiá /

Encandeou! / Sou Grande

Rio carregado de axé /

Minha gira girou na fé