cante o samba: 'O azul que vem do infinito'

Prazer novamente encontrar vocês / Ali pelas bandas de Oswaldo Cruz / Nosso mundo azul ganha vez / E aquela missão nos conduz / Eu, Rufino e Caetano / No linho, no pano, pescoço ocupado... / Vencemos mesmo marginalizados / No bailar, uma porta bandeira / A nobreza desfila humildade... / Natal nos guiou, deu Águia! / A Majestade...

"Abre a roda", "malandro, que o samba chegou" / Andei na "Lapa", também já "subi o Pelô" / "Macunaíma" falou: nas "maravilhas do mar" / "A brisa me levou" / Eis um "Brasil de glórias" que incandeia / A "vaidade" é um "conto de areia" / Eu vim me apresentar: / "Deixa a Portela passar!"

"Lendas e mistérios" de um amor / Casa onde mora a profecia /

Clara como a luz de um esplendor / Cem anos da mais bela poesia /

Vivam esse sonho genuíno /

De fazer valer nosso legado /

Vejo um futuro mais lindo /

Nas mãos de quem sabe o valor do passado / Ser Portela

é tanto mais / Que nem

cabe explicação /

Basta ouvir os baluartes /

Pra chorar de emoção

Cavaco e viola... A velha linhagem /

A bênção Monarco pra essa

homenagem / O céu de

Madureira é mais bonito / Te amo, Portela, além do infinito!