Histórico de violência

A SMS informou que há um registro de atendimento a Quênia do mês de novembro do ano passado na mesma clínica. À época, a menina apresentou um corte de 5 cm no couro cabeludo, cuja madrasta informou que uma louça tinha caído na cabeça da enteada.

A menina era matriculada em uma creche particular. A família paterna também questiona porque a unidade escolar não tomou providências contra os sinais de violência doméstica. No IML, a informação é de que havia grave lesão no ânus da criança.

"Minha ficha não caiu ainda. Agora na delegacia vi meu filho e falei: 'Cara, acabou a sua vida", disse o avô paterno, que é motorista de aplicativo.

A madrasta havia deixado de trabalhar e passou a cuidar da criança em tempo integral.

Segundo o avô paterno, a família recebeu Quênia bebê da mãe, que não quis criá-la. "A mãe é totalmente ausente. Nem sei onde está", contou o avô.