Rio - O Conselho Regional de Medicina Rio Janeiro consultar (Cremerj) suspendeu temporariamente, nesta sexta-feira (10), o registro do radiologista Martin Gomes de Souza Neto, de 32 anos, após decisão da Justiça. O médico é acusado de ter abusado sexualmente de uma paciente, de 26 anos, durante a realização de um exame em uma clínica particular do bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Com a decisão, Martin passou a ser proibido de exercer medicina. "O Cremerj informa que recebeu nesta sexta-feira, 10 de março, uma ordem judicial para realizar a suspensão de Martinho Gomes de Souza Neto. A medida já foi tomada e ele está impossibilitado de exercer a medicina", diz a nota.
Com a decisão, Martin passou a ser proibido de exercer medicina. "O Cremerj informa que recebeu nesta sexta-feira, 10 de março, uma ordem judicial para realizar a suspensão de Martinho Gomes de Souza Neto. A medida já foi tomada e ele está impossibilitado de exercer a medicina", diz a nota.
O Cremerj disse ainda que abriu uma sindicância para apurar a conduta do médico. O órgão informou também que tomou conhecimento do caso pela imprensa e que está apurando os fatos.
Na última quinta-feira (9), o radiologista deixou o sistema prisional após uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) que revogou a prisão. Martin vai aguardar pelo julgamento em liberdade.
Na decisão, o juiz considerou que medidas cautelares seriam suficientes nesta fase do processo. Não foi possível obter maiores informações sobre o processo, pois o mesmo corre sob segredo de Justiça. O TJRJ havia convertido a prisão em flagrante em preventiva, no entanto, a defesa de Martin, também conhecido como Martinho, recorreu da decisão.
Na decisão, o juiz considerou que medidas cautelares seriam suficientes nesta fase do processo. Não foi possível obter maiores informações sobre o processo, pois o mesmo corre sob segredo de Justiça. O TJRJ havia convertido a prisão em flagrante em preventiva, no entanto, a defesa de Martin, também conhecido como Martinho, recorreu da decisão.
O crime ocorreu no dia 1º de março durante a realização de um exame transvaginal. Segundo a vítima, o profissional insistiu para que ela fizesse o procedimento com ele e que no início estava tudo correto, mas que no meio do processo ele mudou a conduta. Ele foi conduzido para a delegacia depois que a vítima chamou a Polícia Militar.
Logo depois de conseguir sair da sala ela contou que foi levada para um outro local por funcionários da clínica. "Eles me levaram para uma salinha e perguntaram o que eles podiam fazer para aquilo ficar ali, pra abafar o caso, e foi nessa hora que eu falei que não precisava de dinheiro, de nada, e o que eu queria era Justiça, para que outras mulheres não passem por isso", disse.
Logo depois de conseguir sair da sala ela contou que foi levada para um outro local por funcionários da clínica. "Eles me levaram para uma salinha e perguntaram o que eles podiam fazer para aquilo ficar ali, pra abafar o caso, e foi nessa hora que eu falei que não precisava de dinheiro, de nada, e o que eu queria era Justiça, para que outras mulheres não passem por isso", disse.
Além deste processo, o médico também é investigado por importunação sexual por outra paciente, em 2020. Essa investigação está em andamento na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro. De acordo com Polícia Civil, ele ainda vai responder por violação sexual mediante fraude.