Rio - O projeto "Rota de Direitos", desenvolvido pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), atendeu, neste sábado (11), 150 pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio e imigrantes que vivem no Estado do Rio. A ação começou às 9h e terminou às 15h, no Clube do Servidor Municipal, localizado na Rua Ulysses Guimarães, na Cidade Nova.
Defensoras(es) públicas(os) e representantes de outros órgãos públicos do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio estiveram no local para oferecer assistência jurídica, apoio à documentação, orientação sobre refúgio, inserção em cadastro de emprego, encaminhamento para matrícula escolar, inclusão no programa de restabelecimento de vínculos familiares, além de demandas de acesso à saúde.
"O projeto está sendo implementado por diversas secretarias municipais e estaduais e foca na população que vem para o Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, que fogem de violências, ameaças e graves violações de direitos. São pessoas que chegam ao estado sem entender como ter acesso aos serviços públicos. No mesmo local podem ser atendidos pela saúde, educação, assistência social e demais políticas públicas, além de orientação jurídica", diz Gislaine Kepe, defensora pública do Nudedh que esteve presente na ação. "Estamos na quarta edição e o resultado que vemos é que as pessoas saem daqui com suas demandas atendidas ou encaminhamento certo para serviços públicos", completa a defensora
Grande parte da população imigrante e refugiada atendida pela Defensoria Pública do Rio buscou o Brasil como local de construção de uma nova experiência de vida. Muitas dessas pessoas têm histórias marcadas por perseguições ligadas à etnia, religião, posição política, entre outros motivos como a cor da pele.
