Samba, cerveja e feijoada

No entorno da igreja, dezenas de pessoas vendiam cerveja, churrasquinho, empadas e feijoada, além de artigos dedicados ao santo. Este ano a Prefeitura legalizou 50 ambulantes e quatro baianas para trabalhar no evento. A igreja montou barraquinhas na rua para arrecadação. A festa se estende em rodas de pagode e também de capoeira no entorno da matriz, que fica fechado a veículos.

Marinete Lino, 55, conta que já alcançou muitas graças com o santo guerreiro: "Cada ano que eu venho, é uma graça que eu alcanço". Aposentada e moradora de Vila Valqueire, ela foi com o neto e as filhas e conta que a tradição de todos os anos é ir à missa e depois curtir o samba. "Vou pagar minha promessa primeiro, pedir, agradecer o pedido e depois vou curtir o pagode. É a tradição", conta.

José Cícero, 36, nasceu no dia de São Jorge e conta que era até para ter sido batizado com o nome do santo. Morador de Colégio, todo ano a comemoração de aniversário é a mesma: "Os amigos envolvidos. Vamos curtindo a vida".