Pai relata omissão

Na terça-feira, a direção pediu para Cláudio ir até a escola para fazer uma carta de ocorrência de próprio punho relatando a situação. De acordo com o vendedor, em nenhum momento os funcionários perguntaram sobre o estado de saúde ou a recuperação do garoto e não foi oferecida assistência psicológica ou com exames e medicamentos para o aluno. Segundo o pai, durante a pandemia, a criança sofreu com crises de ansiedade, que foram agravadas pela agressão na sala de aula. 

"Eu esperava que quando entraram em contato conosco (iam perguntar): '(o menino) está bem, está se recuperando? Nem isso. Eu quero justiça, só isso, que ela pague pelo que ela fez. Meu filho está cheio de dor, hoje que ele conseguiu dormir um pouquinho, porque ele não tem nem posição direito para botar a cabeça no travesseiro, fora o trauma. Como vai ficar a cabeça do meu filho? Eu não tenho condições financeiras para fazer uma tomografia. Ninguém me ligou para oferecer ajuda", desabafou o pai.