Familiares fazem apelo por 'justiça'

A mãe reforçou que o filho torcia pelo Vasco desde pequeninho e que era querido por todos. "Eu não entendo, ele era muito conhecido por todo mundo, pela torcida do Vasco, já foi da Força Jovem, mas depois que ficou cego ele só saía comigo ou quando algum amigo buscava ele para levar em um churrasco, porque a visão dele era zero", disse.

Indignada e sem entender o motivo, Tânia pediu por Justiça e garantiu que Rodrigo não tinha inimizades. "Eu queria saber porque fizeram isso com meu filho, me ensinaram a ser mãe, mas não me ensinaram a ser ex-mãe, minha vida era eu e ele, e agora? O que vai ser? Eu tenho mais uma filha, meu genro e dois netos da parte dela, mas era eu e ele, éramos nós dois. Ninguém me ensinou a dizer adeus, principalmente para um filho, porque a gente espera morrer primeiro", desabafou ela, explicando que os dois moravam juntos há quatro anos, desde quando o filho perdeu a visão.

"O sonho dele era voltar a enxergar e ter os amigos por perto", revelou a mãe.