Mãe de torcedor morto desabafa

Tânia diz que filho era cego e não tinha inimizade

Familiares do torcedor vascaíno Rodrigo Miguel de La Torre Machado Pedreira, conhecido como 'Digão' ou 'Grande', de 40 anos, morto na porta de casa em Ramos, na madrugada de segunda-feira, estiveram ontem no Instituto Médico Legal (IML) para a liberação do corpo. A mãe da vítima, a guarda municipal Tânia Maria da Silva Mota, disse que o filho era completamente cego e foi baleado ao abrir o portão, de onde acontecia uma festa.

Segundo Tânia, três homens encapuzados chegaram na festa, atiraram em Rodrigo e renderam todos os convidados. Ela disse que o local era uma espécie de clube, que eles construíram para o vascaíno reunir os amigos e que no dia acontecia uma festa de 3 meses do filho de um dos amigos do torcedor baleado.

"No dia que ele foi morto teve uma festa de três meses do filho de um rapaz que morava lá também, que também era vascaíno, então usou o espaço. Mais tarde eles subiram para laje e estavam tomando cerveja e comendo o churrasco, eu não estava lá. Eu soube que quando foi de madrugada apareceram três homens encapuzados, eles renderam todo mundo e mataram meu filho", explicou.