Faltam insumos e profissionais

Segundo a coordenadora de Saúde da Defensoria Pública do Estado, Thaisa Guerreiro, a maior demanda por cirurgias eletivas, não consideradas de urgência, são as ortopédicas e oftalmológicas. Ela explica que as filas dos hospitais são apenas uma parte do problema.

"As pessoas que estão na fila já tiveram uma primeira consulta nesses hospitais e estão agora aguardando a realização da cirurgia. Mas, para chegarem a essa consulta, elas já estão há anos esperando", diz a defensora.

Thaisa atribui os altos números das filas à falta de profissionais e de insumos. "Na rede federal, o Ministério da Saúde repassa valores fixos aos hospitais. Essa lógica precisa mudar, pois ela não estimula a produtividade."

Os números divulgados nesta matéria podem ser ainda ser maiores, já que há unidades que não constam na lista obtida pelo MEIA HORA, junto ao sistema de saúde.