O Museu Nacional celebrou ontem seus 205 anos de existência com exposições científicas, roda de samba e atividades recreativas destinadas a turistas e moradores da cidade. Vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, o museu é a mais antiga instituição científica do Brasil e, após ter passado por um incêndio em 2018, segue em processo de restauração. No mesmo embalo, cariocas aproveitaram o dia ensolarado na Quinta da Boa Vista para curtir com amigos e familiares.
Em torno da estátua de Dom Pedro II, bem em frente ao museu, uma feira de produtos foi montada e, não muito distante dali, estandes com apresentações artísticas, atividades circenses e oficinas tiveram a participação de pessoas de diversas idades.
A agente educativa de creche, Vania Regina, de 51 anos, estava no evento acompanhada de seu grupo da Casa de Axé Ogun Alakoro, que realizou apresentações e palestras, e aproveitou para revisitar o museu. "Há muitos anos eu vim quando era criança. Foi muito triste o incêndio. Essa visita está sendo muito importante principalmente para nossas crianças de Magé, pois elas não têm essa vivência. Muitas delas nunca saíram nem do nosso bairro", contou.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, participou das exposições científicas, respondendo perguntas e tirando dúvidas. "O Museu mais antigo do país comemora 205 anos de existência. Nós estamos muito felizes por podermos trazer para o público um pouquinho do que a gente faz na nossa casa, inclusive história. Podemos mostrar ao público que Museu Nacional vive!".