De Flávio Bolsonaro a Randolfe: nova rede atrai políticos de todos os campos

Figuras como Flávio Dino, Tarcísio Gomes e Janja da SIlva também marcam presença na Threads, novo investimento de Mark Zuckerberg

Senador Flávio Bolsonaro já conta com quase 200 mil seguidores
Senador Flávio Bolsonaro já conta com quase 200 mil seguidores -
O Threads, nova rede social do Instagram criada para competir com o Twitter, foi lançada a menos de dois dias e já é usada por políticos brasileiros da esquerda à direita. Entre os novos usuários da rede de Mark Zuckerberg estão os ministros Flávio Dino (Justiça) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), os governadores de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), além da primeira-dama Janja da Silva, do senador e líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em sua primeira postagem na rede social, Flávio Bolsonaro compartilhou uma foto dele ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com a legenda: "Uhhh papai chegou!" O parlamentar acumulava 167 mil seguidores no Threads até a manhã desta sexta-feira, 7. O senador, o clã Bolsonaro e aliados são críticos contumazes de decisões do Facebook e do Instagram, redes de Zuckerberg, para conter a propagação de desinformação nas plataformas.

Perfis

Deputados, senadores, governadores e integrantes do governo federal estão criando contas na nova rede. Já é possível também encontrar perfis oficiais do governo, de ministérios e de administrações e autarquias estaduais.

Janja criou uma conta no Threads assim que ele foi liberado para download. Ela tinha 203 mil seguidores até esta sexta pela manhã. "Boa noitee, galera! Cheguei por aqui também", escreveu a primeira-dama.

Zuckerberg anunciou na quinta-feira, 7, que, nas primeiras sete horas após seu lançamento, foram feitos dez milhões de downloads do Threads. A mensagem foi publicada em sua conta na nova rede social, onde ele se autodenomina "Zuck".

A nova rede, cujo download foi liberado antecipadamente anteontem, mas com alguns problemas técnicos, pretende se tornar maior do que o Twitter. "Deverá ser um aplicativo de conversação pública com mais de um bilhão de usuários", disse "Zuck".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.