Flávio Bolsonaro defende Tarcísio após críticas: 'grande injustiça'

Senador elogiou trabalho do governo de São Paulo como ministro na gestão passada. Também lembrou da lealdade do engenheiro com seu pai, Jair Bolsonaro

Flávio Bolsonaro afirmou que Tarcísio de Freitas concorreu ao cargo de governo de São Paulo em lealdade a Jair Bolsonaro
Flávio Bolsonaro afirmou que Tarcísio de Freitas concorreu ao cargo de governo de São Paulo em lealdade a Jair Bolsonaro -
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou no Twitter uma defesa ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi criticado por parlamentares ao ter defendido a reforma tributária em reunião do Partido Liberal (PL), na quinta-feira, 6, em Brasília. Jair Bolsonaro (PL), pai de Flávio, estava presente no evento e também teria criticado o governador.

“Além de não ser inteligente, é uma grande injustiça”, escreveu o senador na publicação. “Foi um ministro competente, trabalhador e aceitou a missão de ser candidato a governador de SP por lealdade a Jair Bolsonaro”, disse o filho do ex-presidente.
Conflito entre Jair Bolsonaro e Tarcísio
Divergindo sobre a reforma, o ex-chefe do Executivo e o governador tiveram uma conversa em particular antes da reunião do partido, no dia 6.
Depois, segundo relatos, Jair Bolsonaro defendeu que a proposta da Reforma Tributária, aprovada com ampla maioria na Câmara – incluindo 20 votos favoráveis de membros do PL –, não deveria ser votada naquele mesmo dia, algo que Tarcísio ponderou ser importante para dar à opinião pública um aceno à sua aprovação. Por isso, o governador apoiou a reforma com alterações que poderiam ser feitas ainda na quinta-feira, 6.

Após o desentendimento público, Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro se acertaram na sexta-feira, 7. Na reunião, o governador teria dito a Bolsonaro que o ex-presidente “errou” ao adotar a narrativa de que a Reforma Tributária seria uma “Reforma do PT”. “Esse pessoal tem que estudar e saber do que está falando”, teria dito Tarcísio a Bolsonaro, em relação aos parlamentares que o hostilizaram na reunião.