Rio - A baleia-jubarte que foi encontrada morta na Praia do Peró, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, passou por um exame necroscópico, neste sábado (22). Além de retirarem o animal do local, técnicos do Instituto BW e do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMMLagos) realizaram o procedimento para entender a causa da morte. Ainda não há informações sobre a causa da morte da baleia-jubarte.
O animal, que encalhou na região na sexta-feira (21), é um macho de 13 metros e pesa, aproximadamente, 32 toneladas. Esta espécie costuma migrar para águas frias e ricas em alimento, onde se reproduzem. Os filhotes crescem em águas mais quentes, onde podem ganhar peso e tamanho para retornarem aos polos.
Este movimento ocorre de maio a novembro, com picos em junho, julho e agosto, quando passam próximas à costa. O professor Salvatore Siciliano, do GEMMLagos, explicou mais sobre esse processo. “Machos adultos migram para as áreas de reprodução em busca de fêmeas maduras. As fêmeas férteis apresentam um ciclo muito curto então eles precisam aproveitar esse período para fecundá-las. Machos adultos seguem uma fêmea madura para tentar copular com ela. Nesse caso, competem pelo acesso, ou maior proximidade das fêmeas, o que acontece entre muitos empurrões, batidas de cauda, das nadadeiras peitorais, e saltos,” disse.
De acordo com a médica veterinária Paula Baldassin, do Instituto BW, que trabalha com reabilitação de espécies selvagens, este tipo de exame é crucial para compreender como evitar outras mortes. “O exame necroscópico é fundamental para que seja possível entender o que levou o animal ao óbito. Mesmo o animal estando em avançado estado de decomposição, muitas vezes conseguem coletar informações importantes”, comentou.
O GEMM-Lagos e o Instituto BW realizam o projeto de monitoramento de praias no Estado do Rio de Janeiro, que faz parte das exigências estabelecidas pelo processo de licenciamento ambiental federal da Agência Nacional do Meio Ambiente (Ibama), para exploração de óleo e gás pela Petrobras na Bacia de Campos área do pré-sal.
O animal, que encalhou na região na sexta-feira (21), é um macho de 13 metros e pesa, aproximadamente, 32 toneladas. Esta espécie costuma migrar para águas frias e ricas em alimento, onde se reproduzem. Os filhotes crescem em águas mais quentes, onde podem ganhar peso e tamanho para retornarem aos polos.
Este movimento ocorre de maio a novembro, com picos em junho, julho e agosto, quando passam próximas à costa. O professor Salvatore Siciliano, do GEMMLagos, explicou mais sobre esse processo. “Machos adultos migram para as áreas de reprodução em busca de fêmeas maduras. As fêmeas férteis apresentam um ciclo muito curto então eles precisam aproveitar esse período para fecundá-las. Machos adultos seguem uma fêmea madura para tentar copular com ela. Nesse caso, competem pelo acesso, ou maior proximidade das fêmeas, o que acontece entre muitos empurrões, batidas de cauda, das nadadeiras peitorais, e saltos,” disse.
De acordo com a médica veterinária Paula Baldassin, do Instituto BW, que trabalha com reabilitação de espécies selvagens, este tipo de exame é crucial para compreender como evitar outras mortes. “O exame necroscópico é fundamental para que seja possível entender o que levou o animal ao óbito. Mesmo o animal estando em avançado estado de decomposição, muitas vezes conseguem coletar informações importantes”, comentou.
O GEMM-Lagos e o Instituto BW realizam o projeto de monitoramento de praias no Estado do Rio de Janeiro, que faz parte das exigências estabelecidas pelo processo de licenciamento ambiental federal da Agência Nacional do Meio Ambiente (Ibama), para exploração de óleo e gás pela Petrobras na Bacia de Campos área do pré-sal.