Cabeça cortada dentro de túmulo

No lugar bandidos fizeram ritual com alguidar

O túmulo de Sabrina Tavares de Almeida, de 31 anos, assassinada a tiros em agosto do ano passado, foi violado e a cabeça foi removida, no Cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu. No lugar do crânio, foi colocado um alguidar, tigela de barro usada em rituais religiosos. O caso é investigado pela 58ª DP (Nova Iguaçu). Ninguém foi preso.

"Nós só conseguimos dar conta disso no dia 11 de abril. Porque nós vamos todo mês no cemitério no dia 11, data em que ela foi assassinada. Quando chegamos lá fomos abordados pelo coveiro e ele contou o que tinha acontecido", disse a irmã Fabíola Tavares. 

A família foi orientada a procurar a direção da Funerária São Salvador, responsável pela sepultura, e foi informada de que o caso fora registrado na 58ª DP. Mas os parentes só souberam da decapitação quando saiu o laudo pericial.

Em imagens contidas no documento, ao qual o MEIA HORA teve acesso, é possível ver a tampa de concreto da sepultura quebrada, o caixão à mostra e o alguidar com cinzas e garrafas de bebidas. O delegado José Mário de Omena, titular da 58ª DP, acredita que foi feito um ritual no túmulo.