Sem provas de periculosidade

Em audiência do último dia 19, um juiz acolheu o pedido da Defensoria Pública, que defende Mateus, e entendeu que não havia prova suficiente para deixar o acusado preso, revogando a preventiva. A defesa pediu que o policial civil Jefferson Silva Pereira, escrivão no caso da morte de Sabrina, seja ouvido. Para o juiz, embora existam indícios sobre o acusado, não há provas de periculosidade.

"Ao contrário do que disse o Ministério Público, as testemunhas ouvidas nesta data apontam com firmeza apenas o que ouviram dizer sobre a autoria. A vítima Fátima (mãe de Sabrina) reforçou não ter identificado o autor dos disparos. Os demais apontam que existem rixas entre as partes a respeito da casa, e Vitória voltou atrás do que havia dito em delegacia, apontando inclusive coação por parte policial", escreveu o juiz Adriano Celestino Santos.

A equipe de reportagem do MEIA HORA tentou contato com a defesa de Mateus, mas ninguém retornou.