Delegado acredita que foi ritual

Enquanto isso, a 58ª DP (Posse) investiga a violação do túmulo de Sabrina. O delegado José Mário Salomão não trabalha com a hipótese de que o crime tenha relação com a execução dela. Ele acredita que a motivação tenha sido a realização de um ritual religioso.

Funcionários do cemitério acionaram a família para alertar que o caixão havia sido violado. O caso foi registrado em 16 de abril. Exames demonstraram que a cabeça da vítima havia sido removida do local, no Cemitério Iguaçu Velho.

Salomão acrescenta que provavelmente o criminoso não agiu sozinho, já que teve que quebrar o túmulo, revolver terra, posicionar garrafas e ainda retirar o crânio da vítima. Ele acredita que conseguirá resolver o caso em até 30 dias.

De acordo com relatos da família e o inquérito policial, os restos mortais levados pelos criminosos foram substituídos por uma tigela de barro usada em rituais religiosos. "A gente quer justiça. A pessoa é muito fria para fazer uma coisa dessa", afirmou a madrasta da vítima.