Guardiões da tradição do puro samba

Associação das Velhas Guardas faz 40 anos de amor ao Carnaval

Nas suas cores características, os componentes da entidade se reuniram na sede, na Piedade, para tocar os preparativos do aniversário
Nas suas cores características, os componentes da entidade se reuniram na sede, na Piedade, para tocar os preparativos do aniversário -

É início de tarde e a sede da Associação das Velhas Guardas das Escolas de Samba, na Piedade, está movimentada, com predominância das suas cores, o amarelo e o preto, para o aniversário da entidade. São 40 anos defendendo a tradição do samba.

Os encontros são regados a sorrisos, abraços, música, cerveja e amizade. "É uma grande família. Eu amo isso aqui. Vim fazer parte quando fiquei viúva e meu irmão me puxou para o grupo", disse Leslier Albano, de 63 anos, tesoureira e irmã do presidente Álvaro Albano.

As festas acontecem aos sábados, na sede e, aos domingos, nos encontros de bandeiras, cada semana na quadra de uma escola. Este efervescente convívio social é o que os associados mais prezam. Neila de Sousa Barros, 75, integrou-se a uma Velha Guarda só para poder se afiliar à associação.

"Eu era baiana na Tradição, então não podia fazer parte da associação, fiquei uma época só admirando. Não aguentei e fui pra Velha Guarda da Caprichosos de Pilares. Estou há 20 anos lá", festeja a bamba.